Milhares protestaram em Paris neste sábado (5) contra a violência policial e os planos da política de segurança do presidente Emmanuel Macron, acusado de restringir liberdades civis.
Paris, mais uma vez, virou campo de guerra entre manifestantes contrários às políticas de segurança e a polícia local. O efetivo de segurança lançou gás lacrimogêneo e intercedeu os manifestantes depois que fogos de artifício foram lançados. Jovens encapuzados quebraram a vitrine de uma loja. Segundo a polícia, 22 pessoas foram presas.
Os manifestantes marcharam pela capital francesa sob pesada vigilância da polícia de choque, com faixas que diziam “França, terra dos direitos da polícia” e “retirada da lei de segurança”.
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Em meio ao contexto dos protestos está o espancamento de um homem negro, o produtor musical Michel Zecler, por vários policiais no final de novembro. Esse incidente veio à tona depois que imagens de telefones celulares circularam on-line. Algo que, de forma instigante, remete também ao estilo dos protestos coloridos promovidos pela mídia corporativa em todo o Ocidente e as grandes multinacionais. Mas por outro lado, também reflete o escancaro do modelo de governo globalista de Macron, que defende abertamente uma reforma de Ordem Mundial centralizada.
Críticos afirmam que o projeto original da reforma das leis de segurança tornaria mais difícil responsabilizar a polícia em um país onde alguns grupos de direitos humanos alegam racismo sistêmico dentro órgãos de aplicação da lei. Muitos oponentes do projeto de lei dizem que o texto vai longe demais, mesmo reescrito. Apesar de que tais ativistas muitas vezes não enxerguem a violência racial e a substituição populacional promovida por governos como o francês, atendendo demandas da União Europeia. Confortavelmente, tais reformas visam a contenção de uma sociedade hostil, precária e apátrida.
Ação dos manifestantes nas ruas de Paris hoje faz a polícia francesa retroceder #StopLoiSecuriteGlobale
pic.twitter.com/ibHcmuVw8H— Observatório Internacional (@observint) December 5, 2020
Isso tudo foi desencadeado política na França teve uma reviravolta no início desta semana. O partido de Macron disse que iria reescrever parte do projeto de lei de segurança que restringe o direito de circular filmagens de policiais. As medidas foram anunciadas no dia 30 de novembro, em função da forte reação popular.
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