Na França, as uniões sindicais nacionais, junto do apoio popular dos Coletes Amarelos e empregadores fizeram quase cinco semanas de greve por conta da Reforma da Previdência que propunha aumentar de 62 para 64 anos a idade para obter todos os benefícios de aposentadoria. O primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, ofereceu em carta oficial neste sábado (11) uma concessão afirmando estar disposto a abandonar os planos de aumentar a idade mínima.
Isso aconteceu depois que as negociações entre o governo e os sindicatos falharam na sexta-feira, enquanto milhares de manifestantes marcharam pelo leste de Paris contra a reforma, que visa substituir os diversos modelos específicos de aposentadoria da França por um único modelo baseado em pontos.
O maior dos sindicato da França, o CFDT, elogiou a proposta afirmando em comunicado que mostrava “a vontade do governo de encontrar um acordo”.
A união dos sindicatos grevista, apoiados pelo Coletes Amarelos e classes de empregadores na França é o único obstáculo que impede os planos do presidente Emmanuel Macron de reformar o sistema de contribuição do cidadão francês, cujo país é a a segunda maior economia da zona do euro.
A classe contribuinte nativa sempre será o maior impasse para os globalistas implantarem suas tendências progressivas de cada vez maior contribuição aliados a cada vez menos direitos, “esticando” os períodos de contribuição, diminuindo o poder de compra, de autonomia política representativa do próprio povo dentro de seus respectivos países, encarecendo as condições de vida, a perspectiva familiar e tornando os cidadãos cada vez mais reféns de contribuição com um sistema que diz representar os Estados democráticos de direito – esses, que deveriam representar o povo, mas representam uma classe parasitária internacionalista e chique, pois está enfestada deles -, mas que faz uso desse mesmo Estado de direito como clientela romana.
Enquanto isso, no Brasil, a massa de aprovação do governo Bolsonaro, que acorda para trabalhar todos os dias, está feliz e satisfeita, pronta para defender aquele que acham que estar afrente do pais na cadeira do Executivo com unhas e dentes, não satisfeitos em espoliar todas as riquezas estratégicas do Brasil com aquilo que em gestões anteriores era chamado de “privatização” e hoje de “concessão”, veem desde seu prelúdio, o governo Temer, cujo atual governo em nada se diferencia, retirar todos os direitos trabalhistas e a seguridade social dos cidadãos.
Quando vamos parar de idolatrar a pobreza e defender o sistema financeiro?
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