O exército alemão capitulou em 1945 – isso é de conhecimento geral. Entretanto, não se deve esquecer que o Império alemão consistia não somente daquele pedaço de terra da Europa Central, mas que ele também possuía 600.000 km², os quais não foram ocupados pelos aliados. Aparentemente a enorme colônia alemã de “Neuschwabenland” (em português: ‘Nova Suábia’), na costa atlântica da Antártida, foi destino de inúmeros submarinos alemães nas últimas semanas da guerra.
Dallmann descobre com seu navio “Grönland” – o primeiro vapor em águas polares – inúmeras novas regiões, entre outras, a ilha Kaiser Wilhelm, além do estreito de Bismarck e o mapeamento das ilhas Anvers, Brabant e Liege. Esta expedição foi uma das tantas outras expedições alemãs no hemisfério sul, dentre as quais vamos citar as mais importantes.
Wilhelm Filchner liderou a Expedição Antártica Alemã ao Mar de Weddell e descobriu a Plataforma de Gelo Filchner-Ronne.
Explorações no governo Nacional-Socialista
Como percebido, o governo alemão havia acumulado uma vasta experiência material e técnico-científico sobre o continente Antártico desde a segunda metade do século XIX.
Sob o governo Nacional-Socialista, reconheceu-se rapidamente a importância deste território afastado e ficou decidido anexar este grande território, tomando-o como propriedade alemã. Ocorreu então, em 1938, a maior expedição alemã rumo à Antártida, sob o comando do capitão Alfred Ritscher. O navio “Schwabenland”, que foi preparado para esta expedição ao custo de um milhão de Reichsmark, deixou o porto de Hamburgo uma semana antes do natal de 1938 e chegou nas águas geladas do polo sul em 19 de janeiro de 1939.
Este método era aceito internacionalmente naquela época. Já próximo do que hoje é conhecido como Terra da Rainha Maud, reclamado pela Noruega, todo o território recebeu o nome de “Neuschwabenland” e as paisagens descobertas receberam também nomes alemães, como por exemplo, a região livre de gelo onde até existe um pouco de vegetação – a Schirmacher-Seegruppe, e também as montanhas Mühlig-Hoffmann, com mais de 3.000 m de altura.
Com cerca de 11.000 fotografias aéreas, toda uma região de cerca de 350.000 km² na Antártida foi levantada topograficamente e explorada através de vôos de reconhecimento. amanho: igual ao território do Reich antes do início da guerra. O governo não fez alarde sobre o aumento do território, e os invasores de 1945 não reconheceram as reivindicações alemãs sobre a região do pólo sul e proibiram de anunciá-lo.
Oficialmente, o objetivo principal era garantir uma área para uma estação de navios baleeiros, que fazia parte de um plano para aumentar a produção de óleo da Alemanha. O óleo de baleia era o material mais importante para a fabricação de margarina e sabão, a Alemanha era a segunda maior compradora de óleo norueguês e importava cerca de 200 mil toneladas anualmente.
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Richard E. Bird |
Em 27 de janeiro de 1947 (depois da guerra oficial!), uma “expedição” americana chegou em Neuschwabenland. A operação “Highjump” (em português: ‘grande salto ou pulo’) foi comandada pelo famoso piloto dos polos, Almirante Evelyn Byrd (1888 – 1957), condecorado vice-almirante da Marinha de Guerra dos Estados Unidos e consultor-adjunto da expedição, o explorador polar.
Desta forma a Alemanha subjugada foi somente ocupada parcialmente e nunca foi estabelecido um Tratado de Paz. Os aliados estavam inseguros, como ainda hoje estão, pois eles sabiam da existência de parte do grande Império alemão que existia em Neuschwabenland. E para conquistá-la ou somente para explorar, foi preparada uma expedição armada de reconhecimento, a conhecida Operação Highjump. 13 Navios de guerra, 2 quebra-gelos, 1 submarino, 2 destroyers, 1 porta-aviões, 200 aviões e 4.000 soldados (!) com provisões para 18 meses, foram enviados para lá como “ação militar” que em 2 de dezembro 1946 confirmado pelo próprio Byrd.
Com objetivo de destruir a última base nacional-socialista do mundo, a base alemã na Antártida, “a base 211″, seis até oito meses foram calculados pelos americanos para esta última batalha da Segunda Guerra Mundial, porém, foram somente três semanas.
Os mares polares foram alcançados em 27 de janeiro de 1947. Já nos primeiros voos de reconhecimento, vários aviões foram perdidos. 4 aviões de combate tinham desaparecidos misteriosamente, outros se desorientaram com a névoa repentina e caíram com aquecimento e parada do motor. Outros 9 tiveram de ser deixados na Antártida como inutilizados. A expedição teve de ser cancelada e terminou em um retirada incondicional. Ao almirante Byrd foi destinado o silêncio permanente, até hoje desconhece-se a versão oficial, por que e de quem os americanos tiveram de se retirar. Rumores sobre uma alta tecnologia dos alemães tomaram conta dos noticiários.
Não obstante, o almirante retorna novamente, mas desta vez melhor preparado. Em 1955 chega à região uma força-tarefa russo-americana sob seu comando, com 12 navios, 3.000 homens, 200 aviões e 300 veículos e instalam inicialmente diversas bases para então preparar o ataque final. No final do verão de 1958, os EUA detonam pelo menos duas bombas atômicas na Antártida.
Até hoje permanecem fortes rumores sobre este “Terceiro Poder”, os descendentes desta elite trazidos em segurança pelos alemães ao final da guerra. Lenndas sobre aeronaves desconhecidas com a simbologia do Terceiro Reich, cuja veracidade é supostamente documentada através de fotos e documentos secretos, e sobre as quais sérios jornais militares dedicaram vários artigos. Na atual supostamente esquecida Neuschwabenland existe desde 1981 uma estação de pesquisa alemã (Estação Neumayer). O que permanece hoje são inúmeras perguntas não respondidas e o mito do mistério.
Conclusão
Confrontemos os fatos atuais com essa previsão: não existe um Tratado de Paz, ou seja, a guerra continua contra o Reich e seus amigos. O Front é complexo, mas ele existe. O fiasco americano em 1947 e as seguidas medidas dos aliados são respostas concretas a muitas perguntas. Nós não necessitamos de qualquer truque ou especulação. A máfia política em solo do antigo Reich alemão, onde a República Federativa da Alemanha (BRD) se auto-declarou inimiga do Reich, faria um favor a si própria em refletir sobre suas decisões apátridas.
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Fontes de pesquisa:
www.inacreditavel.com.br: Neuschwabenland
Nationalbibliothek von Deutschland: Literatur von und über Erich von Drygalski
Ecyclopaedia Britannica: Wilhelm Filchner (GERMAN EXPLORER)
www.inacreditavel.com.br: fiasco militar de 1947
Kurt Brunner, Cornelia Lüdecke: Übung für die Antarktis – Wilhelm Filchners Vorexpedition nach Spitzbergen im Jahr 1910. Ein Beitrag zur Expeditionskartographie. In: Cornelia Lüdecke, Kurt Brunner: Von A (ltenburg) bis Z(eppelin). Deutsche Forschung auf Spitzbergen bis 1914. 100 Jahre Expedition des Herzogs Ernst II. von Sachsen-Altenburg (PDF). Neubiberg 2012 (Schriftenreihe des Instituts für Geodäsie der Universität der Bundeswehr München, Heft, 88), 2012, S. 69–76.
Bibliografia Pesquisada:
Grönland-Expedition der Gesellschaft für Erdkunde zu Berlin 1891-1893, 2 tomos., Kühl, Berlim: 1897
Deutsche Südpolar-Expedition 1901–1903 im Auftrage des Reichsamtes des Innern., 20 tomos e 2 Atlas. Berlin, 1905–1931.
Zum Kontinent des eisigen Südens, Verlag Georg Reimer, Berlin, 1904
BARR, William; KRAUSE, Reinhard; PAWLIK, Peter-Michel. The polar voyages of Captain Eduard Dallmann, whaler, trader, explorer 1830–96.
DRYGALSKI, E. The German South Polar Expedition, 1901-3. Erskine Press: 1991.
MURPHY, D.T. German exploration of the polar world. A history, 1870-1940. Nebraska: 2002.
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Existe uma entrevista para a TV Americana onde o Almirante Byrd fala que existe um Continente além do Polo Sul
https://www.youtube.com/watch?v=1IivS_z9WeQ
Baseado na Terra ser Plana e existirem povos além da Terra Plana
O Almirante Byrd falou que viu além da Antártida um Continente com povos altos e loiros que usavam uma Suástica