A farsa do laissez-faire: Quase todos os produtos nos supermercados pertencem a apenas onze multinacionais

“A tendência da competição é gerar o seu contrário: a concentração da economia. Portanto, para resguardar algo da economia de mercado, há que salvá-la dela mesma.” – Adriano Benayon.
Abaixo, o resultado do “livre mercado”, que não é outro senão o domínio dos mais fortes sobre os mais fracos.
Ao caminhar por um supermercado, você deve se deparar com uma série de marcas diferentes, dando a impressão da existência de uma concorrência. Mas a realidade é bem diferente: um estudo realizado pela empresa CB Insights mostra que apenas 11 empresas controlam quase todas as marcas de alimentos presentes em um supermercado.
São elas: Nestlé, Coca-Cola, Mars, Kellogg’s, Pepsico, Associated British Foods, Unilever, Kfratz-Heinz, Mondelez, Danone e General Mills.
Apesar do surgimento de uma série de empresas e startups do setor alimentício nos últimos anos, o cenário não parece se alterar. Isso acontece porque muitas gigantes acabam comprando concorrentes menores no momento em que eles começam a se destacar.
Foi o que aconteceu, por exemplo, com a brasileira Mãe Terra, que foi adquirida pela Unilever. A Nestlé também realizou aquisições como a da Blue Bottle Coffee, cafeteria gourmet dos Estados Unidos.
Mercado
Dados da Research and Markets apontam que o mercado global de alimentos embalados deve faturar mais de US$ 3 trilhões nos próximos dois anos. Isso significa que as grandes empresas devem seguir faturando.
Confira abaixo alguns exemplos de empresas de cada uma das gigantes:
Fontes: Yahoo Finanças / CB Insights
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